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A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, no Parque da Cidade, anuncia uma decisão estratégica com grande impacto social e econômico: a Zona Verde (Green Zone) terá acesso totalmente livre ao público, sem necessidade de credenciamento prévio. Administrada pelo governo federal, esta área é dedicada ao diálogo entre a sociedade civil, o setor privado e os governos sobre soluções sustentáveis, transformando o evento em uma plataforma de negócios e inovação aberta a todos. Ao garantir a participação irrestrita, a organização da COP30 reforça o compromisso de engajar a população e o setor empresarial na agenda climática, posicionando Belém como um centro de debates e oportunidades na economia verde.
Diferentemente da Zona Azul, que é restrita a delegações oficiais e negociações entre países, a Zona Verde é o ambiente público da conferência. Seu objetivo é ser um espaço interativo e cultural onde instituições, comunidades tradicionais, jovens, ONGs e, crucialmente, representantes do setor privado, poderão trocar experiências, apresentar projetos e compartilhar iniciativas de inovação e tecnologia voltadas à crise climática.
O espaço foi planejado para ser um catalisador de ideias e negócios, contando com hubs temáticos focados em áreas como financiamento climático e tecnologias limpas. Isso incentiva empresas e organizações a apresentarem soluções práticas para os desafios ambientais, destacando o protagonismo do setor privado brasileiro na transição para uma economia de baixo carbono. A proposta é garantir ampla participação sem comprometer a segurança, que será assegurada por controle de entrada com detectores de metais e inspeção por raio-X, sem a burocracia do credenciamento antecipado.
A decisão de tornar a Zona Verde de acesso livre não tem apenas um impacto social, mas também econômico a longo prazo. O Parque da Cidade, local da COP30, é um dos legados permanentes que o evento deixará para Belém. Além de sua função ambiental e educativa durante a conferência, o local é um espaço de lazer e convivência que será devolvido à população após o evento, com estruturas como parque aquático, quadras esportivas, academias ao ar livre e uma pista de skate em padrão olímpico.
A abertura da Zona Verde é vista como uma estratégia para engajar e sensibilizar a população de Belém, fortalecendo o vínculo entre o território e a pauta climática, além de dar visibilidade à ciência amazônica, aos povos indígenas e às comunidades tradicionais. Ao mostrar as soluções sustentáveis e inovadoras do setor privado brasileiro, a Zona Verde atua como uma vitrine de oportunidades de investimento e de desenvolvimento para a região.
Texto: Redação;
