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Pará mantém ritmo acelerado na economia e supera média nacional de crescimento do PIB no segundo trimestre de 2025



O Produto Interno Bruto (PIB) do Pará alcançou a marca de R$ 72,2 bilhões no segundo trimestre de 2025, consolidando um crescimento de 5,72% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho é notavelmente superior à média nacional, que se mantém em um patamar de 2,53% no acumulado do ano. Os dados, divulgados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), confirmam a resiliência e o dinamismo da economia paraense, impulsionada por setores estratégicos que garantem a estabilidade do Estado mesmo diante de desafios globais.

O crescimento acumulado de 6,23% no PIB paraense em 2025 é resultado da performance positiva de diversos setores, com destaque para a Agropecuária. O setor registrou um crescimento expressivo de 17,87% no acumulado do ano, beneficiado por condições climáticas favoráveis, pela ampliação das safras de milho e soja e pela valorização da pecuária. A recuperação consistente da agropecuária tem sido um pilar fundamental para manter o ritmo de crescimento do Estado acima da média nacional.

A Indústria também contribuiu significativamente para o resultado, apresentando um crescimento de 2,79%. O setor foi impulsionado pela indústria de transformação (+20,23%), pela produção e distribuição de energia (+6,02%) e pela extração mineral (+2,38%). Apesar da queda nos preços internacionais do minério de ferro, a estabilidade econômica do Pará foi mantida, com uma variação positiva de 0,63% no PIB trimestral, evidenciando a capacidade do Estado de absorver choques externos.

O setor de Serviços acompanhou a tendência de crescimento, avançando 2,60%, com destaque para o Comércio (+7,13%) e a Administração Pública (+2,88%). Esse aquecimento da economia se reflete diretamente no mercado de trabalho, com a geração de 9.517 novos empregos formais no trimestre, conforme dados do Caged. Os dados do PIB Trimestral foram divulgados pela Fapespa em um evento realizado em Marabá, no Sul e Sudeste do Pará, reforçando a política de interiorização da ciência e da produção de conhecimento. 

A descentralização do conhecimento e a análise aprofundada dos dados regionais são cruciais para a formulação de políticas públicas que garantam o crescimento sustentável e a diversificação da matriz econômica paraense.

Texto: Lua F.

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