![]() |
| Divulgação; |
Belém se consolida como um polo de inovação e sustentabilidade com a inauguração do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, neste dia 07. A iniciativa, que nasce como o mais diversificado complexo de desenvolvimento tecnológico em bioeconomia florestal do mundo, é o mais novo espaço a ser entregue como parte do projeto Porto Futuro II. Com o apoio estratégico da Ambipar, em parceria com o Fundo Vale e a Natura, o parque visa conectar comunidades tradicionais, startups e a indústria para transformar a sociobiodiversidade amazônica em soluções de impacto global.
Este lançamento se soma a outras importantes inaugurações no complexo, como o Museu das Amazônias e o Porto Gastronômico, e antecede a abertura da Caixa Cultural, prevista para esta semana. O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia foi projetado para ser um catalisador de negócios sustentáveis. Com a capacidade de apoiar mais de 300 empreendimentos inovadores de base florestal, a iniciativa tem como público-alvo desde startups e negócios comunitários até indústrias nacionais e internacionais. O objetivo é criar um ambiente que integre o conhecimento científico e tradicional para promover novos produtos amazônicos e fortalecer as cadeias produtivas da sociobiodiversidade.
Para materializar essa visão, o complexo inaugura duas estruturas centrais que funcionarão de forma integrada. O Centro de Negócios para Startups, localizado no Armazém 5, oferece um espaço colaborativo completo com coworking, balcão de serviços e áreas de convivência. Este centro funcionará como um hub estratégico para incubadoras, aceleradoras e fundos de investimento, conectando startups a cooperativas e produtores agroflorestais para fortalecer negócios comunitários e ampliar o alcance dos empreendimentos locais.
Complementando essa infraestrutura, o Laboratório-Fábrica, situado no Armazém 6, conta com equipamentos tecnológicos de ponta para pesquisa, desenvolvimento, prototipagem e produção de lotes piloto. Esta estrutura permitirá que startups e indústrias testem e validem uma ampla gama de produtos, incluindo óleos, polpas, fermentados, extratos, alimentos e bebidas, utilizando insumos da floresta de forma ágil e com custos reduzidos.
Fernanda Sossai, diretora de Sustentabilidade da Ambipar, destaca o alinhamento estratégico da iniciativa com os objetivos da empresa. "Como empresa que tem a sustentabilidade no centro dos seus negócios, a Ambipar entende que a preservação da floresta e o fortalecimento das economias locais são caminhos essenciais para gerar valor no longo prazo", afirma.
A inauguração do Parque de Bioeconomia é um passo fundamental na consolidação do Porto Futuro II, um projeto de revitalização urbana que está transformando a orla de Belém em um grande polo de cultura, gastronomia e negócios. O parque se junta a espaços já em operação, como o Museu das Amazônias e o Porto Gastronômico, que vêm atraindo grande público e fomentando a economia criativa local. A expectativa é que o complexo ganhe ainda mais força com a inauguração da Caixa Cultural, prevista para ocorrer ainda nesta semana, ampliando a oferta de atividades e serviços na região.
Este conjunto de investimentos posiciona a área como um dos principais legados tangíveis da COP30. O Parque de Bioeconomia, em particular, funcionará como um espaço estratégico para eventos temáticos, atração de delegações internacionais e feiras de negócios, conectando startups amazônicas a investidores globais e consolidando o papel do Pará como líder na transição para uma economia mais verde, inclusiva e inovadora.
Texto: Lua F.





