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Novos dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam um cenário promissor para algumas capitais da Região Norte em termos de rendimento domiciliar per capita. Palmas (TO) e Belém (PA) destacam-se com as maiores médias, sinalizando um avanço no bem-estar econômico de suas populações. Este indicador, crucial para compreender a distribuição de riqueza, reflete não apenas o poder de compra, mas também o impacto de políticas públicas e o dinamismo econômico local, especialmente em Belém, que tem consolidado estratégias voltadas para o turismo, a bioeconomia e a melhoria da qualidade de vida.
De acordo com o Censo 2022 do IBGE, Palmas (TO) registrou a maior média de rendimento domiciliar mensal per capita na Região Norte, alcançando R$ 2.260,06. Em seguida, Belém (PA) se destaca com uma média de R$ 1.668,58, consolidando sua posição como uma das capitais com melhor desempenho neste indicador [1]. Estes números são um reflexo direto da renda efetiva que chega às famílias, abrangendo salários, aposentadorias, pensões, aluguéis e benefícios de programas de transferência de renda, e são obtidos pela divisão da soma total dos rendimentos pelo número de moradores do domicílio.
É fundamental compreender que o rendimento domiciliar per capita oferece uma visão mais precisa do bem-estar da população do que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que mede apenas o tamanho da economia. Enquanto um PIB elevado pode indicar uma economia robusta, um baixo rendimento domiciliar per capita pode revelar uma concentração de riqueza e desigualdade social. O bom desempenho de Belém neste ranking, portanto, aponta para uma distribuição de renda mais equitativa e um impacto positivo na qualidade de vida de seus habitantes.
O crescimento do rendimento domiciliar em Belém não é um acaso. A capital paraense tem investido em políticas públicas estratégicas que visam dinamizar sua economia e melhorar o bem-estar social. Ações focadas no turismo, na mobilidade urbana, no fomento à bioeconomia e na criação de novos espaços de lazer têm contribuído para um ambiente econômico mais favorável. Esse modelo de desenvolvimento, que não depende exclusivamente de um grande parque industrial, demonstra a capacidade de Belém de gerar riqueza e distribuí-la de forma mais ampla, impulsionando o poder de compra e a qualidade de vida de seus moradores.
Os dados do Censo 2022, que entrevistou 7,8 milhões de domicílios em todo o país, estão disponíveis para consulta no portal do IBGE, oferecendo um panorama detalhado sobre o trabalho e rendimento da população brasileira. A performance de Belém e Palmas reforça a importância de investimentos em setores estratégicos e políticas de inclusão para o desenvolvimento sustentável da Região Norte.
Texto: Lua F.

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