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Setor de transporte rodoviário projeta alta de 40% com a COP30 e reforça estratégias para atender demanda em Belém

Divulgação;

O setor de transporte rodoviário de passageiros se prepara para um aumento significativo na demanda durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que ocorrerá em Belém entre 10 e 21 de novembro. A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) projeta um crescimento de até 40% no fluxo de passageiros em direção à capital paraense, com a chegada de viajantes nacionais e estrangeiros a partir da segunda quinzena de outubro. Essa projeção destaca o papel estratégico do modal rodoviário na logística do evento e o impacto econômico para a região.

Para absorver o aumento da demanda, as empresas do setor já estão mobilizando suas frotas e redesenhando rotas, garantindo um atendimento reforçado, seguro e com tarifas acessíveis. Letícia Pineschi, conselheira da Abrati, enfatiza a expertise das empresas na realocação de frota, uma prática comum em eventos de grande porte. Além disso, o setor investe em equipes treinadas, veículos preparados e serviços de retaguarda mecânica, visando a excelência na prestação de serviços. 

A entidade também defende a intensificação da fiscalização contra transportadores irregulares, assegurando a segurança e a qualidade do serviço durante a conferência. Além da preparação logística, a Abrati ressalta o compromisso do transporte rodoviário com a sustentabilidade, apresentando práticas alinhadas aos objetivos da COP30. Estudos indicam que o transporte rodoviário regular é um dos modais coletivos com menor impacto ambiental, com emissão de CO₂ por passageiro significativamente menor em comparação a voos domésticos e carros individuais. 

Atualmente, 12 empresas interestaduais atendem Belém com 282 linhas regulares e cerca de 9,9 mil horários mensais. Os maiores fluxos de passageiros para a COP30 são esperados das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, consolidando o transporte rodoviário como um pilar fundamental para a integração nacional e o sucesso do maior evento climático já realizado na Amazônia.

Texto: Lua F.

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