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Cr: Ag. Pará; |
Com a COP 30 no horizonte, o Pará vê o setor da bioeconomia ganhar força, transformando o potencial da floresta em oportunidades concretas de emprego e renda. Negócios que valorizam os insumos amazônicos estão na vanguarda desse movimento, provando que é possível unir desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Com um movimento que ultrapassa a casa do bilhão, a expectativa é de um impulsionamento após a realização do evento em Belém, no mês de novembro.
Um exemplo claro desse movimento é o trabalho realizado pela aceleradora 100% Amazônia. A organização atua como uma ponte, conectando comunidades produtoras a mercados que valorizam produtos sustentáveis. Ao oferecer suporte e acesso a novos clientes, a aceleradora ajuda a estruturar negócios que geram renda localmente, mantendo a floresta em pé.
O caso da empresa Manioca ilustra perfeitamente esse potencial. Fundada em 2014, a marca se especializou em transformar ingredientes da culinária paraense, como a mandioca e o tucupi, em produtos de alto valor agregado, como temperos, molhos e farinhas. O sucesso da Manioca demonstra como é possível escalar um negócio baseado em insumos locais, alcançando consumidores em todo o Brasil e fortalecendo a imagem da gastronomia amazônica.
O crescimento de empresas como a Manioca e o apoio de iniciativas como a 100% Amazônia são a prova de que a bioeconomia é um caminho viável e lucrativo. Para empreendedores e profissionais do Pará, este cenário representa uma excelente oportunidade para inovar, gerar valor e contribuir para um modelo de desenvolvimento que é, ao mesmo tempo, moderno e profundamente conectado com as raízes da região.
Texto: Lua F.