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Pedágio no Pará: operação inicia a partir de hoje e marca uma nova era para a infraestrutura e economia estadual

Divulgação; cr.: Rota do Pará;

A partir de amanhã, 01, com o início da operação do pedágio nas praças 1, 2, 7 e 8, sob a gestão da empresa Rota do Pará. Embora a fase inicial seja “pedagógica”, sem cobrança e focada na orientação dos motoristas, a atenção do setor produtivo e da população se volta para o dia 15 de agosto. Coincidentemente, a data marca o Dia da Adesão do Pará, feriado estadual, e será o início efetivo da cobrança dos valores, consolidando um modelo de concessão privada que promete transformar a logística e impulsionar o desenvolvimento econômico da região. A expectativa é de que a medida traga mais segurança, fluidez e serviços de qualidade para os 526,2 km de vias concedidas, incluindo trechos estratégicos como a PA-150 e a Alça Viária.

A concessão à Rota do Pará, com duração de 30 anos, iniciada em 2023, prevê investimentos significativos que visam modernizar e revitalizar as rodovias. A promessa é de maior segurança, manutenção contínua, criação de postos de descanso, banheiros e assistência 24 horas com guincho e ambulâncias. Wilton Filho, diretor presidente da Rota do Pará, destaca que a empresa e o governo do estado chegaram a um consenso para isentar motociclistas da cobrança, reconhecendo a importância desse modal de transporte para a população, especialmente em áreas rurais. Veículos oficiais da União, Estados e Municípios também serão isentos. 

Embora o valor exato da tarifa ainda não tenha sido confirmado pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Artran), estima-se que a taxa por trecho será em torno de R$10,00, um dos valores mais baixos em comparação com outros pedágios nacionais. Serão aceitos diversos métodos de pagamento, incluindo dinheiro, cartões de crédito e débito, PIX e sistema automático de TAG (AVI), além de um Desconto de Usuário Frequente (DUF) para quem trafegar pela mesma praça, no mesmo sentido, no mínimo duas vezes ao mês.

Os investimentos planejados pela Rota do Pará estão divididos em três ciclos, totalizando um retorno econômico estimado em R$2,6 bilhões em impostos e R$2,9 bilhões em economia pública, além da geração de empregos diretos e indiretos. O primeiro ciclo, com mais de R$245 milhões, já contemplou manutenções urgentes, sinalizações e a implementação de serviços essenciais. Os ciclos seguintes, entre 2026 e 2054, preveem obras de ampliação de capacidade, novas melhorias e manutenção contínua. Cidades como Abaetetuba, Barcarena e Marabá já se beneficiaram de melhorias estruturais, e a empresa planeja a construção de 246,8 km de acostamento, 11 passarelas de pedestres e 52 alargamentos de pontes. 

A monitoração 24 horas do sistema de pedágios, com auxílio tecnológico, garante a eficiência e a segurança da operação. A coincidência do início da cobrança com o Dia da Adesão do Pará simboliza não apenas uma mudança na infraestrutura viária, mas também um passo importante para a modernização e o desenvolvimento econômico do estado, reforçando a capacidade do Pará de atrair investimentos e impulsionar seu crescimento.

Texto: Lua F.

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