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A busca por soluções mais rápidas, sustentáveis e eficientes no setor imobiliário tem colocado os imóveis modulares em evidência no Brasil. Esse modelo de construção, que já é consolidado em países como Estados Unidos, Japão e China, vem ganhando força no mercado nacional, prometendo transformar o modo como empreendimentos são concebidos e entregues. Ao contrário das construções tradicionais, os imóveis modulares são compostos por módulos prontos, fabricados em ambientes controlados e depois montados diretamente no terreno.
Essa metodologia reduz significativamente o tempo da obra — que pode ser entregue até 50% mais rápido —, diminui o desperdício de materiais e permite um controle de qualidade mais preciso, além de minimizar os impactos ambientais do canteiro de obras. No Brasil, grandes incorporadoras têm apostado nesse modelo como forma de otimizar a entrega de habitações, especialmente em projetos de médio e alto padrão. Segundo especialistas do setor, os imóveis modulares também oferecem flexibilidade de layout, personalização e potencial para expansão, se tornando atrativos tanto para investidores quanto para consumidores finais.
Além da eficiência, outro ponto favorável é a viabilidade financeira. Com processos industrializados, o custo final tende a ser mais competitivo, o que pode impulsionar novas frentes de negócio, inclusive no interior dos estados e regiões em crescimento urbano acelerado.
Com a preparação da infraestrutura urbana para a COP30, e a busca por soluções que unam sustentabilidade e inovação, os imóveis modulares surgem como uma alternativa que atende às demandas contemporâneas do setor. O cenário é promissor, especialmente diante de um mercado cada vez mais exigente por prazos e qualidade.
Fonte: Revista Exame; Texto: Lua F.
