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A expectativa do mercado financeiro é de que o Banco Central eleve a taxa Selic em 1 ponto percentual (p.p.), como forma de enfrentar o avanço da inflação. A possível decisão, que deve ser confirmada na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), de acordo com o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 17, analistas projetam que a Selic suba dos atuais 13,25% para 14,25% ao ano. A medida visa frear o consumo e equilibrar a economia diante do cenário de preços elevados.
Especialistas destacam que a inflação vem apresentando resistência, com altas sucessivas nos preços de alimentos, combustíveis e serviços. Além disso, fatores como a volatilidade do mercado internacional e a desvalorização do real frente ao dólar reforçam a necessidade de uma política monetária mais rígida. Apesar da expectativa de aumento, alguns setores da economia temem que a elevação da taxa básica de juros possa desacelerar investimentos e o crescimento econômico. O setor produtivo, especialmente a indústria e o comércio, aponta que uma Selic mais alta pode encarecer o crédito e reduzir o consumo das famílias.
O Banco Central, por sua vez, defende que a alta da Selic é fundamental para manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A decisão final sobre o ajuste da taxa será tomada na próxima reunião do Copom, e o mercado segue atento aos desdobramentos da política monetária do país.
Texto: Lua F.;