Aumento nos preços de alimentos impacta famílias paraenses e desafia empreendedores do setor alimentício

cr.: TV Liberal;

Nos últimos meses, as famílias paraenses têm enfrentado dificuldades devido ao aumento significativo nos preços de alimentos básicos. Produtos como ovos e carnes registraram altas expressivas, afetando tanto o orçamento doméstico quanto a operação de estabelecimentos como lanchonetes e restaurantes.

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE-PA), a bandeja com 30 ovos apresentou um aumento de 7,93% entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, superando a inflação do período, que foi de 4,50%. Em janeiro deste ano, o preço médio da bandeja atingiu R$ 28,99. Fatores como condições climáticas adversas e a alta demanda, especialmente devido ao encarecimento da carne bovina, contribuíram para esse reajuste.

No caso das carnes, embora haja relatos de queda nos preços em algumas regiões do país, os consumidores de Belém ainda não perceberam essa redução. Pelo contrário, o quilo da carne nos estabelecimentos da capital paraense alcançou uma média de R$ 44,21 em janeiro de 2025, representando um aumento de 8,81% em relação a dezembro de 2024 e de 19,10% em comparação com janeiro do ano anterior. Especialistas apontam que a diminuição do poder aquisitivo da população tem influenciado o consumo, mas os preços permanecem elevados nos pontos de venda.

Para os empreendedores do setor alimentício, como donos de lanchonetes e restaurantes, esses aumentos representam desafios adicionais. A alta nos custos dos insumos pressiona as margens de lucro, e muitos estabelecimentos enfrentam dificuldades para repassar esses custos aos clientes sem comprometer a demanda. Estratégias como a diversificação de fornecedores, ajustes nos cardápios e a comunicação transparente com os consumidores têm sido adotadas para mitigar os impactos da inflação e manter a sustentabilidade dos negócios. citeturn0search7

Diante desse cenário, tanto as famílias quanto os empreendedores paraenses buscam alternativas para equilibrar o orçamento e garantir a continuidade de suas atividades, enfrentando os desafios impostos pela alta nos preços dos alimentos.

Fonte: Diesse-PA, O Liberal; Texto: Redação;