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| Banco Central; Divulgação; |
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. A decisão, tomada na última quarta-feira (29), reforça o compromisso da autoridade monetária em controlar a inflação e alinhar os indicadores econômicos à meta estabelecida.
Essa foi a segunda alta consecutiva dessa magnitude, refletindo o cenário desafiador da economia brasileira. O Copom justificou a elevação como uma estratégia necessária para garantir a convergência da inflação ao centro da meta no horizonte relevante, além de buscar a estabilização da atividade econômica e a manutenção do pleno emprego sem comprometer o poder de compra da população.
Contexto econômico e impactos no mercado
O aumento da Selic ocorre em meio a persistentes pressões inflacionárias, que exigem ações mais firmes do Banco Central. A decisão foi tomada de forma unânime pelos membros do Copom, seguindo o planejamento já indicado pelo próprio BC em dezembro.
Com a elevação dos juros, o crédito tende a ficar mais caro, impactando diretamente o consumo e os investimentos. A medida, embora impopular para setores produtivos e consumidores, busca conter o avanço dos preços e dar previsibilidade ao mercado. Especialistas avaliam que a manutenção de uma política monetária mais rígida pode trazer desafios para o crescimento econômico no curto prazo, mas se mostra essencial para garantir a estabilidade financeira a médio e longo prazo.
O Banco Central reforçou que seguirá acompanhando os desdobramentos do cenário econômico e os impactos da política monetária, sinalizando que novas decisões dependerão da evolução dos índices de inflação e da resposta do mercado às medidas adotadas. A expectativa agora se volta para os próximos encontros do Copom, que definirão os rumos da taxa de juros no Brasil em 2025.
Fonte: UOL Economia; Texto: Redação;
