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cr.: Fábio Passalacqua; |
Nesta quarta-feira (15), a Azul e a Abra Group, controladora da Gol, deram um passo histórico ao assinarem um memorando de entendimento que visa à fusão das empresas, formando um novo grupo com mais de 60% de participação no mercado aéreo brasileiro. A nova companhia, que terá John Rodgerson, atual CEO da Azul, como presidente, deverá iniciar operações conjuntas em 2026, condicionadas à aprovação dos órgãos reguladores, como o Cade e a Anac.
Um dos pontos cruciais para a concretização do acordo é a recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, conduzida sob o Chapter 11, processo que busca renegociar dívidas da companhia. De acordo com fontes, o sucesso dessa renegociação será determinante para a viabilidade da fusão. Além disso, o memorando estabelece que a alavancagem combinada das duas empresas não pode exceder a da Gol após o término do processo de recuperação judicial, atualmente estimada em quatro vezes o Ebitda.
Apesar da união estratégica, as marcas Azul e Gol seguirão operando de maneira independente, permitindo, no entanto, que aeronaves de uma realizem voos da outra. Essa integração promete aumentar a conectividade entre grandes cidades e destinos mais remotos, enquanto a Azul continua investindo na ampliação de sua frota com aeronaves da Embraer e em novas rotas internacionais. O novo grupo terá uma governança compartilhada, com nove membros no conselho, sendo três de cada empresa e três independentes, reafirmando o compromisso com uma gestão equilibrada e eficiente.
Fonte: CNN Brasil; Texto: Redação;