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Lixo acumulado nas praias de Salinópolis e é alarmante, mesmo após intensas ações educativas de conscientização ambiental

Foto: Ação de recolhimento de lixos na praia de Salinópolis; cr.: Ascom Seop;


O mês de Julho é muito lucrativo para diversos setores comerciais, em contrapartida o acúmulo de lixo se tornou algo constante e que viraliza nas redes sociais com diferentes relatos que repercutam de forma negativa. A importância de abordar essa questão com cautela e cuidado não pode ser subestimada. O despejo irregular de lixo não só polui o meio ambiente, mas também prejudica a fauna marinha e a qualidade de vida dos próprios moradores e turistas. Plásticos, latas, garrafas e outros materiais não biodegradáveis levam anos para se decompor, envenenando a água e colocando em risco a biodiversidade da região.

A cada verão, a situação nas praias de Salinópolis, no litoral do Pará, parece se agravar. Carros invadem a areia, incluindo áreas de preservação, essenciais para a desova de tartarugas marinhas. Além disso, grandes paredões automotivos causam poluição sonora, enquanto a falta de conscientização dos banhistas resulta no descarte de toneladas de lixo, como garrafas de vidro e plásticos, que acabam sendo levadas para o mar pela correnteza, prejudicando gravemente o ecossistema marinho.

Vídeos e fotos da situação viralizaram nas redes sociais, levantando questionamentos sobre o comprometimento do Pará com a preservação ambiental e a promoção da conscientização e respeito à natureza. Este cenário ocorre pouco mais de um ano antes da realização da COP 30, o maior evento mundial sobre meio ambiente, que será realizado na capital, Belém, a cerca de 200 km de Salinas.

“Essa é a praia mais frequentada do Pará no mês de julho. É muito vergonhoso! É tão absurdo que, no estado que quer se tornar exemplo de preservação ambiental e sustentabilidade, isso seja aceitável”, questionou uma internauta.

Retirar o plástico dos oceanos sempre foi um dos pilares das expedições da família. Desta vez, um estudo inédito sobre a presença de microplásticos em organismos marinhos, como ostras e mexilhões, está sendo realizado, com previsão de apresentação dos resultados durante a Conferência do Clima da ONU, em Belém.

As empresas privadas também estão fazendo a sua parte. Hotéis, pousadas e restaurantes locais têm aderido à campanha, oferecendo incentivos para os clientes que colaboram com a limpeza das praias. Algumas empresas têm fornecido kits de limpeza gratuitos aos turistas, incentivando-os a recolher o lixo durante suas visitas. Além disso, ONGs e grupos de voluntários têm realizado ações de conscientização e limpeza das praias em fins de semana e feriados prolongados. Essas atividades não só ajudam a remover os resíduos acumulados, mas também envolvem a comunidade em um esforço conjunto para preservar o meio ambiente.

As ações educativas já começam a mostrar resultados. Muitos moradores e turistas têm adotado práticas mais sustentáveis, como levar seu próprio lixo de volta para casa e evitar o uso de plásticos descartáveis. No entanto, o trabalho de conscientização é contínuo e requer o esforço de todos para que Salinópolis continue sendo um destino limpo e atrativo para as próximas gerações. Em tempos onde a sustentabilidade se torna cada vez mais crucial, a união de esforços entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil é essencial para garantir que as belezas naturais de Salinópolis sejam preservadas. Afinal, cuidar das praias hoje é garantir um futuro melhor para todos.


Fonte: Pará Web News; Texto: Redação;

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