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| Foto: Salinas / cr. Agêncja Jotapê |
Com o mês de Julho se aproximando, a procura por estadias nos municípios do interior do Pará tendem a registrar uma alta significativa. Isso acontece devido ao período de férias escolares e de alta estação no estado.
Um dos exemplos é a cidade de Salinópolis, localizada no nordeste do Estado, e um dos principais destinos de paraenses e turistas de outros estados. Nele, as reservas nos hoteis para Julho já chegam a 70%, e previsão é de que até o fim deste mês seja atingida a lotação máxima, segundo estimativa feita pelo Sindicato dos Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará (SHRBS/PA).
De acordo com Glenda Borges, proprietária de um hotel na Rodovia - 444, estrada que dá acesso a praia do Atalaia, os dias 12, 13, 19, 20 do próximo mês já estão com todas as reservas ocupadas, por conta de serem os mesmos dias em que ocorrerão os shows de artistas nacionais no Atalaia. "A lotação já está compelta e a procura continua grande".
Em relação ao ano passado, a proprietária avalia que a procura está maior, e que os shows e programações que ocorrem durante o período de férias, tende trazer mais visibilidade.
Em outros destinos populares no nordeste paraense, como Bragança, Marudá (Marapanim) e Algodoal (Maracanã), a expectativa também é de alta ocupação nos últimos finais de semana das férias. Estas outras cidas, no entanto, não possuem a mesma quantidade de leitos que Salinópolis, assim informa Fernando Soares. "Nesses locais, a malha hoteleira é bem menor, então sobretudo nos finais de semana, a ocupação é alta", afirma Soares.
As acomodações do tipo, de acordo com o representante do SHRBS/PA, Fernando Soares, têm transformado nos últimos anos a "configuração da rede hoteleira”. Soares observa que tem sido comum a procura por espaços que acomodam um número maior de pessoas. “Muitos procuram casas, por exemplo, para dividir o valor entre amigos, ou ainda viajam em família. Essa é uma realidade que o setor está se adaptando. Em Salinas, particularmente, tem opção para todos os gostos”.
Fonte: O Liberal; Texto: Redação;
