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Belém e Anaindeua apresentam crescimento de 26% na venda de imóveis, no primeiro trimestre deste ano

Foto: Av. 3 Corações; cr.: Agência Jotapê,


O 24º Censo Imobiliário de Belém e Ananindeua, divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA) na última terça-feira (18), indicou um crescimento de 26,2% nas vendas imobiliárias das duas cidades no 1º trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado. O lançamento do contou com a participação de empresas, parceiros e representantes de instituições financeiras.

O evento, realizado em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), tem como objetivo apresentar o balanço trimestral e debater as ofertas de estoque de incorporadoras; dados sobre os lançamentos e vendas; avaliação do mercado residencial (estratificado por tipologia, padrões, renda exigida e bairros); e programa de habitação.

Os dados apresentados são referentes aos três primeiros meses deste ano e indicam que, em Belém e Ananindeua, foram vendidas 567 unidades verticais e 174 unidades horizontais, além de 20 unidades comerciais.No caso de 2023, de janeiro a março foram vendidas 409 unidades verticais e 161 horizontais, mais 33 unidades comerciais. Isso indica um crescimento de 26,2% em 12 meses.

De acordo com o balanço, dentre os imóveis com maior destaque nas vendas estão os do tipo “Médio Padrão”, com valores que que variam de R$ 700 mil a R$ 1 milhão.Já em relação ao Valor Geral da Venda (VGV), o crescimento também foi significativo. Conforme os dados apontados pelo censo, no primeiro semestre de 2024 foram R$358,7 milhões em unidades verticais e R$47,8 milhões em unidades verticais. No mesmo período do ano passado, os valores ficaram em R$289,3 milhões para as verticais e R$55,5 milhões nas horizontais. 

Nas unidades comerciais, o valor foi de R$5,8 milhões em 2024 e R$10,9 milhões em 2023. Os números representam um aumento de 15,9%.Claubert Barreto é gestor Norte e Nordeste da Brain Inteligência Estratégica, grupo responsável pela mediação do censo. Ele conta que para entender o mercado na Grande Belém é preciso ter como pano de fundo a análise na região Norte e a nível nacional.“O nacional teve duas performances importantes: a de lançamento, que caiu - 9.6%, e a de vendas, que cresceu 6%. Já no mercado regional nós tivemos um crescimento de ambos”, explica o gestor.

Ainda segundo o levantamento realizado pela Brais - que é aplicado em 220 cidades brasileiras - no quesito lançamento todas as regiões caíram no primeiro semestre de 2024, exceto o norte, que teve um crescimento de 128,1%, ainda que em uma base pequena. Em Belém e Ananindeua, o crescimento foi de 84,5% em relação ao três primeiros meses do ano anterior. 

De acordo com Claubert Barreto, a expectativa é positiva para a evolução do mercado imobiliário no segundo semestre deste ano, com base em dois fatores determinantes: o crédito imobiliário e o custo dele.“Nós temos indicativo das instituições financeiras e dos órgãos governamentais que geram o FGTS, por exemplo, que vai haver uma disponibilidade ainda importante no segundo semestre. Dentro dos patamares de juros que nós estamos, a gente acredita que 2024 - tanto no econômico, quanto no mercado acima do econômico - a gente vai ter uma boa performance. Não a melhor performance de todos os tempos, mas pelo menos entre as quatro melhores”, afirma.

Na quarta-feira (19), foi a vez de Santarém, no Baixo Amazonas, ter os dados do censo trimestral divulgados pelo Sinduscon-PA.


Fonte: O Liberal; Texto: Kamila Murakami;

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